terça-feira, novembro 30, 2004

...

Nada, apenas eu,
Só, neste cemitério silencioso...

Lá fora, a chuva
Molha a terra que em tempos me pertenceu...

E resto eu,
Só, neste pedaço de mundo odioso,
Sem fuga, sem saída...
Sem vontade nem iniciativa...

Repouso, deste cansaço absurdo
Neste silêncio absoluto
Apenas quebrado pelo meu grito mudo
Tão distante de tudo
Que só o oiço eu...
Só... Nesta terra que em tempos me acolheu...

quinta-feira, novembro 11, 2004

Onde estou?

Tudo é decadente...
Tudo é irreal...
Fantasmas que atordoam a minha mente?
Ou pessoas normais deste mundo surreal?

Não sei...
Não tenho por onde fugir,
Nem para onde correr...
Exposto...
A este mundo, monstro
Que me impede de descansar,
De sonhar...

E agora sou eu,
Um ateu
Contra toda uma igreja
De dogmas inquestionáveis...

Mas tenho a minha esperança,
Pelas suas asas consigo voar,
Consigo-me elevar
Acima desta decadência...

A minha esperança... és tu... Amo-te muito...