terça-feira, novembro 30, 2004

...

Nada, apenas eu,
Só, neste cemitério silencioso...

Lá fora, a chuva
Molha a terra que em tempos me pertenceu...

E resto eu,
Só, neste pedaço de mundo odioso,
Sem fuga, sem saída...
Sem vontade nem iniciativa...

Repouso, deste cansaço absurdo
Neste silêncio absoluto
Apenas quebrado pelo meu grito mudo
Tão distante de tudo
Que só o oiço eu...
Só... Nesta terra que em tempos me acolheu...