quinta-feira, março 25, 2010

Silêncio

Quero o silêncio, preciso do silêncio!
Quero mergulhar numa calma completa e total,
Até me afogar na envolvente ausência de ruído!
Um silêncio tão absoluto que me rebente os ouvidos
Que faça a minha volátil essência sangrar e evaporar,
Libertar-se do meu casulo mortal,
E perceber o mundo como uma complexa ligação
De coisas triviais
E coincidências banais!

Sim,
Tocar na verdade pura,
Condensar-se numa nuvem trovejante,
E deixá-la chover sobre a minha mente,
Fazer-me renascer Triunfante
Acima desta atmosfera poluída com nojento ruído!

Preciso do meu sossegado, calado, quieto, monótono e chato silêncio,
Preciso dele mais do que do ar que respiro.