Infortunada noite
Outra noite cai
Sobre a nossa esfera...
Que nos espera?
Outro desfile de horrores?
Hoje o medo toma a forma humana,
Flui livre, leve,
Entre cada palavra, cada riso
Daqueles que caminham a noite urbana...
E nós?
Perdidos na floresta dos lobos
Que invocam demónios nas chamas,
No fogo com que nos defendemos...
Hoje
Os tolos caminham livres,
Só os podemos invejar...
Os audazes saboreiam a adrenalina
Como recompensa pelo fardo que carregam...
Os infortunados...
Pobres...
Levantar-se-ão com o rair do dia?
Alguns...