sábado, junho 17, 2006

À mercê do tempo

Percorro um infinito de ideias,
Preso ao meu ridículo ser...
Persigo palavras
Que consigam encher
O vazio que deixam estas horas negras...

Em vão,
Uma outra vez me perco
Na minha já perdida demanda...

Quem procura sem encontrar
Acaba por perder o pouco que tem,
O bem mais vital
De quem insiste em procurar:
O tempo...

Sou enfim
Um ser perdido
À mercê do seu ser,
Capaz de matar tempo
Na senda de encher o vazio
Que aos poucos o começa a encher...

Em vão...