domingo, outubro 16, 2005

Noite

A fétida noite alastra,
Como uma praga mortal,
Náusea infernal
De luxúria e podridão...

Provo mais um pouco
Deste doce canto sombrio
Longe desses esgotos
Que o rato Homem construiu...

Sou de novo um mero ninguém
Que observa sem entender
Este doente apodrecer
De uma outra noite...