segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Brisa

Calma, a noite respira
O seu trago de luar.

Não sentes a brisa?
Serena e fria,
Tão doce quanto sinistra
Gela a alma que persiste em mim.

O seu uivo surdo
Ecoa dentra da minha mente turva,
Sussurra horrores sem fim.

Finalmente desaparece,
Tâo suave como surgiu.
Resta apenas o frio,
Carcereiro desta fortaleza gelada...