sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Tédio...

Tédio que queima
Todos os meus momentos
Quando não estou a teu lado...

E nas cinzas restantes
Uma réstia de mim foge
Da nuvem de fumo queimado,
Uma sombra envolvente,
Persistente,
Dormente...

Mas não consigo uma evasão,
Inalo este estranho aroma
E, lentamente, sucumbo
Até tocar o chão
E dormir nesta minha condição
De condenado ao sono acordado...

Recobro as forças
E parto para os teus braços...
Peço o teu perdão
Por trazer comigo esta escuridão
Que me envolveu na sua dança fatigante...